sábado, 19 de dezembro de 2020

Qual o caminho para o AVE desde Vigo?

No jornal La Voz de Galicia e referindo-se às ligações de Vigo com Madrid e numa análise ao mercado de passageiros podemos ler este texto:

 La Voz de Galicia

20201213

Las razones por las que el AVE desde Vigo debe ir por la ruta de Santiago

Tres técnicos defienden esa salida frente a la del Miño,

una ruta con problemas como ha demostrado el

desprendimiento de esta semana

Desprendimientos en la via ferrea en Crecente

CELSO ALONSO RIVAS JOSÉ SÁNCHEZ GONZÁLEZ MANUEL DE LA FUENTE

ÁLVAREZ

13/12/2020 05:00 H

Como profesionales del ferrocarril con más de cuarenta años de

experiencia, y después de haber presentado el preestudio de la

variante de Cerdedo hace ya casi dos décadas como parte de

nuestra colaboración con el sindicato UGT, deseamos exponer los

argumentos por los que la conexión de Vigo con Madrid

en AVE debe ir, en estos momentos, por Santiago y no

por la vía del Miño.


El eje de Cerdedo se diseñó para lograr una masa mínima de

viajeros que justifique la puesta en circulación del número de

frecuencias de trenes necesarias para que Vigo pueda lograr un

buen servicio de AVE sin necesidad de tener que pasar por

Santiago. Así, con Cerdedo se sumarían los viajeros del norte

de Portugal y de Pontevedra en los mismos trenes.


El dilema de Vigo: a Madrid en tren por Santiago o por la vieja

línea del Miño

CARLOS PUNZÓN


Dentro de un año, seguramente, el AVE habrá llegado a Galicia.

Sin embargo, la infraestructura de Cerdedo no estará antes de

diez. En este contexto, tenemos que ser conscientes de

que Galicia solo tiene mercado para un tren AVE en un

único recorrido, pero la nueva infraestructura se ha construido

para dos, norte y sur de la costa atlántica, lo que obligará a que,

alternativamente, las dos áreas de la comunidad tengan que

realizar enlaces. Al no poder contar con los viajeros de Oporto y

toda su área, Vigo tiene que decidir si va por Santiago o continuar

circulando por el Miño; en ese caso, solo el Talgo Avril es de ancho

variable, obligando a llenar al menos el 80?% de 550 plazas por

tren. Igualmente, el tren que abarque mayor mercado tendrá más

frecuencias y, por ello, hará que los ciudadanos de ese territorio

sufran menos transbordos.


Si Vigo decide ir por Santiago, el asentamiento de la

población en el territorio a efectos del acceso al tren AVE

se repartiría así: un millón de habitantes al sur de Santiago;

400.000 en el área de la capital de Galicia; y 650.000 de el área A

Coruña-Ferrol. Vigo tendría unos 10 trenes con Madrid, tanto de

ida como de vuelta, y pocos transbordos. Los AVE deben parar

todos en Santiago y, cuando haya más de 5 frecuencias, el 30?%

pueden ser directas en el tramo Vigo-Santiago, con un tiempo de

viaje de los vigueses con la capital de España sería de 3 horas y 20

minutos.


Por el contrario, ¿qué ocurrirá si Vigo sigue yendo por el

corredor del Miño? Continuarán viajando por Santiago las

zonas de Vilagarcía, todo el norte de la provincia de Pontevedra y

la comarca del Barbanza. Pontevedra con su propio tren (pronto

pueden ser más frecuencias) se volcaría también hacia Santiago

abarcando O Morrazo, O Salnés, el área de Redondela y el

mercado de Santiago y A Coruña, dando servicio directamente a

unos 420.000 ciudadanos. Tampoco olvidemos los viajeros que

Vigo cedería con los enlaces en Santiago, Ourense y Pontevedra.


Resumiendo: Vigo no mejoraría el tiempo de viaje y

contaría con unos escasos 500.000 habitantes para su

tren, por la sangría de viajeros que sufriría por falta de

frecuencias, sumándose el aeropuerto de Peinador y los autobuses

Vigo-Ourense para agravar la situación. Sería difícil que la ciudad

olívica capte en Ourense viajeros de Santiago y A Coruña. Así,

serían 1,5 millones de posibles usuarios los que dispondría A

Coruña para sus conexiones ferroviarias. Este entorno haría que el

corredor del Miño tenga difícil justificar tres trenes AVE para

Vigo, penalizando a los vigueses a realizar numerosos enlaces.


Celso Alonso Rivas, exsupervisor de vía del ADIF; José

Sánchez González, ex ingeniero técnico de infraestructura del

ADIF; Manuel de la Fuente Álvarez, ex cuadro técnico de

gestión del ADIF.

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Discussões Filosóficas e "Catedráticas"

 Sempre que certos "catedráticos" promovem encontros assistimos a discussões longas e laboriosas que bem fazem lembrar as eternas discussões sobre o sexo dos anjos ou se preferirem a eterna questão "de quem apareceu primeiro, o ovo ou a galinha".

Ficariamos mais satisfeitos se tais personagens ocupassem o seu tempo e mente em temas que originassem progressos para o caminho de ferro. Como a nossa esperança de que tal suceda é muito reduzida aconselho a quem tal espere que aguarde sentado.


Conclusões sobre a bitola geram polémica no congresso sobre transportes
PÚBLICO
5 de Novembro de 2020
CARLOS CIPRIANO

Oradores não se revêem nas conclusões do congresso sobre a interoperabilidade ferroviária. ADFERSIT diz que não altera o texto final.

As divergências entre quem entende que a bitola (distância entre carris) é um problema que deve ser resolvido com a mudança da bitola ibérica das linhas portuguesas para bitola europeia no curto prazo, e aqueles que consideram que isso é uma falsa questão e que tem solução no longo prazo, esteve bem patente nos debates do 14º congresso da ADFERSIT - Associação para a Defesa dos Sistemas Integrados de Transportes, mas as suas conclusões não reflectem a pluralidade de opiniões.

Carlos Vasconcelos, presidente da Medway, escreveu à comissão executiva do congresso manifestando o seu “espanto e desagrado com as conclusões do nosso painel, na medida em que desvirtuam o que efectivamente nele se consensualizou e divergiu”.

O administrador diz que as conclusões omitem as divergências do debate, “apresentando a visão e opinião parciais do moderador e não, como competia, de todos os palestrantes”.

O painel em causa tinha como tema “A interoperabilidade ibérica e a interoperabilidade europeia” e teve como oradores José Couto (CIP), José António Barros (AEP), José Ramalho (Thales Portugal), Filipe Costa (AICEP) e Carlos Vasconcelos (Medway). Os dois primeiros entendem que as novas linhas férreas sejam já construídas em bitola europeia sob pena de Portugal ficar uma “ilha ferroviária” e os dois últimos defenderam que não há urgência na migração da bitola sendo mais importante resolver outros problemas, técnicos e administrativos, que impedem uma verdadeira interoperabilidade ferroviária.

As conclusões, porém, reflectem o ponto de vista de quem organiza o congresso, em particular do moderador, Martins de Brito, que falou durante 40 minutos a expor o seu pensamento antes de dar a palavra aos oradores. Carlos Vasconcelos diz que “ao gastar todo aquele tempo inicial a expor as suas ideias acabou por reduzir significativamente o tempo de debate, reduzindo as intervenções dos palestrantes e defraudando as expectativas dos participantes que, garantidamente, assistiam para conhecerem as posições daqueles e não as do moderador”.

Por isso, apela a que “a verdade ainda seja reposta e que as conclusões em causa sejam devidamente corrigidas, de modo a reflectirem o que verdadeiramente foi a opinião consensual e divergente dos membros do painel”.

Contactado pelo PÚBLICO, o presidente da ADFERSIT, Leiria Pinto, limitou-se a dizer que “não faz sentido umas conclusões que foram lidas perante o ministro da Economia virem agora ser alteradas”.

O documento final do congresso dedica 4500 caracteres ao painel da interoperabilidade, expressando na verdade aquela que é desde há anos a posição da ADFERSIT sobre a urgência da migração da bitola. Os outros restantes cinco painéis - dedicados ao PNI2030, transportes públicos e sectores portuários e aeroportuários - têm uma média de 2400 caracteres.

Miguel Lisboa, administrador da Takargo, que participou num painel dedicado ao PNI 2030, também discorda das conclusões. “Nós sabemos o que tem sido a posição da ADFERSIT em relação à bitola e por não me surpreendo com as conclusões que saíram do congresso”, disse ao PÚBLICO.

O gestor sublinha o consenso existente sobre a vantagem de uma bitola única na interoperabilidade, mas discorda da sua urgência considerando que está correcto o estabelecido no PNI 2030 em construir as novas linhas em bitola ibérica, deixando-as preparadas para uma migração, no futuro, em articulação com os espanhóis.

“Por isso, não me revejo no último parágrafo das conclusões sobre a interoperabilidade”, que atribui “a necessidade de se definirem desde já quais as melhores soluções de introdução da bitola standard [europeia] nos eixos estruturantes do sistema”.

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

AVE GALEGO - VIGO-MADRID POR SANTIAGO OU NÃO?

 Segundo escreve o jornal La Voz de Galicia, em 2 de Novembro de 2020, continua por definir a forma como Vigo vai a Madrid no AVE Galego.


La Voz de Galicia

20201102

 

Los autores del acceso directo del AVE a Vigo piden que vaya por Santiago

Alegan que la ciudad y Galicia ganarían más trenes a Madrid que por el Miño

Los trenes Vigo-Madrid solo pueden usar la estación provisional de Guixar si siguen por el MiñoOSCAR VÁZQUEZ

CARLOS PUNZÓN
VIGO / LA VOZ 02/11/2020 05:00 H

Vigo y el resto de Galicia aumentarían notablemente el número de frecuencias diarias de AVE a Madrid si los trenes que parten de Vigo hacia la capital de España en lugar de transitar por la vieja línea que discurre junto al río Miño lo hiciesen por las vías de alta velocidad del eje atlántico hasta Santiago en tanto no esté construida la salida directa por Cerdedo (Pontevedra) para los viajeros vigueses.

Así lo consideran tajantemente los técnicos e ingenieros ferroviarios de UGT autores del proyecto de conexión entre Vigo y Ourense por Cerdedo, asumida por el Gobierno central pero que sigue en fase de estudios década y media después.

Los promotores de dicho proyecto estiman que mientras no se haga dicha variante a Vigo, que además estiman indispensable para captar tráfico del norte de Portugal, convendría hacer de Santiago un nudo ferroviario para llegar a sumar potenciales viajeros con los que justificar unas diez frecuencias diarias con Madrid.

Han hecho llegar esta reflexión con un informe al Ministerio de Transportes, indicando que los 10 minutos que añadiría la parada en Santiago y cambio de sentido de dirección de la cabina serían compensados con la motivación de aportar más mercado para un mayor número de frecuencias y por tanto servicio al usuario. Añaden incluso que se podría habilitar alguno de los trenes como servicio rápido sin apenas paradas, disponiendo de unidades Avant para que Pontevedra y O Salnés pudiesen conectar con los trenes exprés en Santiago. Aun parando en Compostela, los técnicos de UGT sitúan Vigo a 3 horas y 24 minutos de Madrid cuando se remate toda la línea del AVE gallego.

 

Advierten, finalmente, que la obra de Cerdedo no se culminaría antes de diez años, por lo que estiman conveniente diseñar un plan muy reflexionado de conexiones con Madrid para dotar al tren de alta velocidad gallego de más usuarios y conexiones. E inciden en que, si el problema de la variante de Cerdedo para ejecutarla es su coste de construcción (tasan el proyecto en 2.200 millones de euros), sería posible trazarlo en un perfil más sencillo y a mitad de inversión por Ponte Caldelas.

 

https://cflvdg.avoz.es/sc/e_2gz7HhoKC3anOrUBu_G2nWq4A=/x/2020/11/01/00121604261176539456487/Foto/foto.jpg

Un baipás para evitar el paso por Santiago

 

Dos opciones: o un corredor de alta velocidad o una línea de vía única, menos segura y con velocidad limitada

Los técnicos de UGT apuestan radicalmente por enlazar Galicia con el norte de Portugal para añadir el norte luso a la bolsa de potenciales usuarios del AVE a Madrid. Advierten que eso solo ocurriría con una variante que compense en tiempos, celeridad y comodidad el desplazamiento hacia el norte de Galicia de lusos y también vigueses y pontevedreses antes de dirigirse hacia la Meseta y Madrid. Por eso son defensores de la construcción de la variante de Cerdedo o su opción más sencilla por Ponte Caldelas. Pero incluso mientras no se lleve esta a cabo, estiman que para todo el sur de Galicia y el norte de Portugal compensa desplazarse hasta Santiago.

La seguridad es una de las razones que pesan a favor de los argumentos de los técnicos ugetistas. El corredor del Miño, por donde siguen circulando los trenes de Vigo a Madrid, está construido en vía única, lo que incide en tiempos de espera en los cruces con otros trenes. Son hasta Ourense 131 kilómetros de vía electrificada con corriente continua y velocidad máxima de 160 kilómetros por hora, con limitaciones a 60 y 80 kilómetros en diversos tramos, así como limitaciones temporales por problemas en la infraestructura. Y además no es una vía adaptada a la alta velocidad.

 

La alternativa del eje atlántico permite en sus 225 kilómetros de Vigo a Ourense velocidades máximas de 300 kilómetros por hora en vía doble electrificada con corriente alterna y adaptada a la alta velocidad.

Además del mayor número de frecuencias y conexiones que permite el moderno trazado de la fachada atlántica, permite una mayor comodidad por su diseño y características de construcción, que en cambio es sinuoso y serpenteante en el caso que sigue el curso del Miño. El primero es además más fiable y seguro en la línea rápida, en la que ya se han dado pasos para la instalación del ERTMS, el mejor sistema de control y seguridad ferroviaria.

El tren por el Miño solo podrá salir en Vigo de la estación provisional de Guixar, dado que no empata dicha línea con el eje atlántico, mientras que la alternativa permite utilizar la nueva de Urzaiz, que contará con un espacio intermodal para los autobuses interurbanos y de larga distancia.

Los tiempos de viaje por la linea de Santiago aún pueden recortarse más cuando esté concluido todo el trazado del AVE a Galicia y se abra la posibilidad de mejorar aún más la aportación de energía al tramo entre Ourense y Compostela, lo que no cambiará en cambio por el trayecto del Miño, que no tiene apenas opciones de mejora.

 

El dilema de Vigo: a Madrid en tren por Santiago o por la vieja línea del Miño 

CARLOS PUNZÓN«Bypass» de Conxo. 2,5 kilómetros antes de Santiago se construyó la variante de 1,1 kilómetros que permite a los trenes que vienen de la provincia de Pontevedra seguir a Ourense sin parar en Santiago«Bypass» de Conxo. 2,5 kilómetros antes de Santiago se construyó la variante de 1,1 kilómetros que permite a los trenes que vienen de la provincia de Pontevedra seguir a Ourense sin parar en SantiagoPACO RODRÍGUEZ

La variante de Conxo ahorraría 23 minutos sin parar en Santiago

Vigo tiene ante sí el dilema ferroviario de hacer sus viajes a Madrid como hasta ahora, por la veterana línea de vía única que sigue el curso del río Miño, o presionar para que mientras no se construya el enlace directo por Cerdedo, se habilite el bypass compostelano de Conxo y se recorten aún más los tiempos de desplazamiento a la capital de España. Con esa variante, un tren directo que partiese de Vigo hacia Madrid podría ahorrarse unos 23 minutos y hacer el viaje en 5 horas y 22 minutos en lugar de los 5 y 45 que requerirá el trayecto por el Miño una vez que el lunes se inaugure el nuevo tramo de alta velocidad de 110 kilómetros entre Zamora y Pedralba.