segunda-feira, 27 de abril de 2009

Estes "Girondinos" devem estar loucos!

Na notícia que abaixo citamos temos mais um exemplo de como o dinheiro do Povo não pesa na mão do Político.

E o que mais custa nisto tudo é o facto de que o caso que serve de exemplo, na Catalunha, não é único. Em Portugal são conhecidos vários casos similares em que os políticos gastaram alegremente o dinheiro de todos nós para construir algo que passado algum tempo, por nova opinião dos políticos e às custas do dinheiro do Povo foi necessário gastar dinheiro numa nova obra de substituição e, depois, gastar ainda mais dinheiro desse mesmo Povo para desfazer o que primeiramente se havia feito.

Portanto, nada mais nada menos de gastar três vezes dinheiro, na primeira para fazer um viaduto que substituiu um talude ferroviário. Na segunda fazer um túnel que substitui o viaduto.
Na terceira gastar dinheiro para deitar abaixo o viaduto a assim recuperar o espaço à superfície ocupado pelos pilares do viaduto.

Embora aconselhados para aproveitar o viaduto para outros fins, até de cariz social e turístico, mas os políticos actuais não estão satisfeitos pois apenas teriam algumas obras de adaptação.

Não, nada disso vamos é gastar milhões para jogar tudo abaixo! É que uma obra de milhões dá umas boas comissões! E não há problemas. O Zé paga tudo!

Daí, o título deste post em que parafraseamos o bravo guerreiro gaulês Asterix!



"Fuente: El Periódico24/4/2009

DEBATE SOBRE UNA INFRAESTRUCTURA OBSOLETA

Girona mantiene la apuesta de tirar el viaducto del tren•

El ayuntamiento cree que son inviables usos alternativos como piden los ingenieros

FERRAN COSCULLUELA

GIRONA

La decisión está tomada. El Ayuntamiento de Girona está decidido a derribar el viaducto ferroviario que desde hace 35 años atraviesa la ciudad, siempre y cuando el Estado cumpla la promesa inicial de que se hará cargo de las obras.

El teniente de alcalde y regidor de Urbanisme, Joan Pluma (PSC), y el portavoz de CiU, Carles Puigdemont, coincidieron en que no hay vuelta atrás y desestimaron la petición de los ingenieros, que cuestionan ahora la conveniencia de demoler este enorme puente de hormigón.

Los técnicos dicen que es caro y que puede tener otros usos."No tendremos otra oportunidad como esta para reordenar la ciudad y eliminar esta barrera que la parte por la mitad", señaló el portavoz del principal partido de la oposición.

Lo mismo opina Pluma, que considera que la infraestructura no tiene ninguna utilidad y que, si se le busca alguna, requerirá de unas inversiones elevadas para construir accesos, conservarla y adecuarla al nuevo uso.

El debate sobre el paso elevado ha vuelto a abrirse en los últimos días a raíz de una propuesta de la Taula de l'Enginyeria de Girona. Los técnicos reconocen que la infraestructura es fea, pero afirman que demolerla (una vez que se haya construido el túnel del tren convencional) es caro y apenas aporta ventajas.

Muy al contrario, estiman que hay alternativas que permitirían sacarle provecho. La petición ha salido a la palestra días después de que el pleno municipal aprobara por unanimidad una moción en la que se insta al Gobierno a sufragar su eliminación.

EL EJEMPLO DE PARÍS

"Solo pido a los políticos que antes de decidir sobre el derribo visiten la Promenade Verte de París, que aprovecha una vía antigua que iba al extrarradio y que se ha convertido en una atracción turística", insistió ayer Josep Maria Bosch, vocal del Col.legi d'Enginyers de Camins, Canals i Ports en la mesa que agrupa a los cuatro colegios de estos profesionales.

Bosch advierte que derribar el viaducto costará varios cientos de millones, supondrá una gran molestia para los vecinos y solo servirá para recuperar el espacio que ocupan los pilares. Los ingenieros consideran que la plataforma se podría utilizar como zona peatonal y carril bici, lo que permitiría "una contemplación privilegiada de la ciudad".

Dicen que esta vía verde se podría completar con equipamientos destinados al ocio, como mesas de pimpón, pistas de skate board o escenarios para conciertos al aire libre en la zona más ancha, que coincide con el lugar que ahora ocupa la estación.

sábado, 11 de abril de 2009

Portos Portugueses e a América do Sul

Conforme noticia o semanário "SOL", na sua edição de 2009.04.10 (Nº 135), no seu caderno Confidencial:

O Governo promove portos na América do Sul

Na próxima segunda feira, dia 13, o governo lança uma operação de promoção das plataformas logísticas portuguesas junto de responsáveis políticos, empresários e operadores portuários sul-americanos.

A Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e representantes dos portos de Sines, Setúbal, Lisboa, Aveiro e Leixões vão apresentar no Brasil e na Argentina as potencialidades de de Portugal enquanto porta de entrada de mercadorias na Europa e ponto de triangulação entre o Velho Continente, África e América do Sul.

(...)

Na próxima terça feira, dia 14, a Secretária de Estado inaugura o pavilhão da Associação de Portos de Portugal na maior feira de logística da América Latina, em São Paulo, Brasil.

Na Argentina, a governante e os representantes do Metro de Lisboa e CP assinam protocolos com Buenos Aires para o fornecimento de material circulante e para a modernização da linha de San Martin, que liga a capital aos Andes.

Pedro Guerreiro


Resta acrescentar o seguinte a esta notícia que já há muito tempo desejamos que seja realidade mas que tem sempre sido sujeito a resistências político-caciqueiras.

Desde muito cedo se habituou a vender-se como porto apenas o de Lisboa, mesmo quando este não tem qualquer aptidão para o tipo de negócio em questão.

Todos os outros portos, por vezes mais apropriados do que o próprio porto de Lisboa, eram relegados para sombrias alternativas e daí não se ter rentabilizado as correspondentes mais valias locais.

Por outro lado nunca se explorou condignamente as possibilidades de esses portos servirem de porta ao seu hinterland.

Finalmente, e tendo em conta o último parágrafo da notícia citada e a situação financeira económica mundial e da Argentina em particular, muito me apraz chegar à conclusão de que este país já conseguiu satisfazer as obrigações referentes ao material já exportado e em circulação no mesmo.

Com este arrumo de contas pode-se avançar para outras negociações. No entanto, cresce-me a dúvida de se ainda existirá material excedentário para venda, face às últimas dificuldades que a CP tem tido em poder alugar um conjunto de seis carruagens convencionais para um tráfego alugado por terceiros.

domingo, 5 de abril de 2009

A novela da linha do Tua

Conforme a transcrição que efectuamos com a devida vénia do jornal "Público" lamentamos a triste novela em que esta linha se transformou.

E ainda lamentamos mais que tenham puxado o tapete à Secretária de Estado, pessoa que até queremos acreditar que esteve de boa fé ao início quando andou a defender a continuação desta linha.

Infelizmente nem o próprio ministro de que depende nem ninguém dentro do governo foi uma alma caridosa para avisar a senhora Ana Paula Vitorino que a causa era perdida e não valia a pena tantos esforços.

O rio Tua foi vendido a alguém cuja acção quer quando esteve no governo, quer em empresas públicas apenas se pauta por parâmetros economicistas independentemente de todos os outros custos que possam ocorrer.

Já se sabe que a barragem não irá gerar uma percentagem significativa de energia no conjunto do país que justifique a sua obra.

Já se sabe que a sua construção embora simples em termos de betão poderá ser no futuro uma bomba relógio para um rebentamento e consequente inundação.

Já se sabe que a construção da barragem não trará quaisquer postos de trabalho para a região e ao invés acaba com os poucos que lá existem e com algumas produções que são únicas, mas insiste-se na barragem.

Dúvidas ??? Aonde estão os tais milhares de postos de trabalho do Alqueva ???


Comboios

Futuro da Linha do Tua depende da construção de barragem, diz secretária de Estado

A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, reafirmou ontem à noite, em Vila Real, que o futuro da Linha do Tua está dependente da decisão sobre o processo de avaliação de impacto ambiental da Barragem de Foz Tua.

A circulação na Linha do Tua está suspensa há mais de meio ano entre o Cachão e a estação do Tua, desde o último acidente, a 22 de Agosto, que provocou uma vítima mortal.

Questionada sobre o futuro desta via, Ana Paula Vitorino afirmou que neste momento se aguarda a decisão sobre o processo de avaliação de impacto ambiental da Barragem de Foz Tua.

A responsável falava após uma reunião para explicar a suspensão e as obras a fazer na Linha do Corgo, encerrada desde a semana passada por motivos de segurança.

Referiu ainda que as orientações estratégicas para o sector ferroviário definem "a segurança como uma das principais apostas".

"Seguramente que nunca serão questões orçamentais que vão pôr em causa investimentos necessários para a segurança", sublinhou.

Instada a comentar o facto de, na semana passada, a Refer ter assumido pela primeira vez que o futuro da linha do Tua está dependente da barragem de Foz Tua, a responsável considerou haver um "equívoco" porque a empresa dona da linha "participou na consulta pública tal como todas as entidades e fê-lo no âmbito do exercício do seu livre arbítrio".

"Nunca vi a Refer dizer que não sabia que existia um projecto de construção da barragem. Vi sim algumas notícias que diziam que a Refer dizia que não o conhecia", referiu.

A Refer nunca se tinha pronunciado sobre as implicações da barragem, apesar de todos os estudos apontarem para a submersão de parte da linha, independentemente da cota da albufeira.

O início da construção da barragem de Foz Tua aguarda pela Declaração de Impacte Ambiental que, caso seja favorável, implicará a desactivação imediata dos últimos quatro quilómetros da linha.

nLusa

A linha do Corgo fechada para obras

Da transcrição que abaixo se faz, com a devida vénia, de uma notícia publicada no jornal "Público" e relativa à reunião que a Secretaria de Estado efectuou em Vila Real sobre o recente encerramento das vias estreitas afluentes da linha do Douro que ainda operavam em parte do seu traçado, ressaltam muitas dúvidas que as intenções piedosas da Secretária de Estado não ajudam a esclarecer.

Vejamos:

Quando o actual ministro da tutela entrou em funções as directivas para a REFER foram as de reduzir drasticamente os custos de manutenção e reparação das vias férreas, o que tem vindo a ser executado com os correspondentes efeitos.

Mesmo assim a REFER na linha do Corgo tem vindo a efectuar manutenções profundas, com substituição de travessas e carris, além de outros trabalhos menores, na tentativa de manter o padrão mínimo nesta linha.

Até ao presente não houve qualquer tipo de problema que pudesse levantar dúvidas extremas acerca da manutenção da escassa circulação ferroviária.

Um estudo, concepção de projecto, concurso para a sua execução só por si excede seis meses o que significa que antes que se faça algo não há trânsito na via férrea durante esse tempo.

Depois estranhamente 25 km nesta linha bem sinuosa levam menos tempo a executar do que 13km da do Tâmega bem menos sinuosa.

Finalmente, as conclusões do relatório dos suiços eram tão graves que levam ao encerramento imediato, e como de certeza elas não surgiram de repente, então tudo indica que já há muito tempo que a Secretaria de Estado andava a pôr em risco a vida de quem lá passava!!!
Ou será gato escondido de rabo de fora ???

Não gostaria que isto fosse apenas mais um início de um certo tipo de telenovela.


Linha do Corgo só reabre em Setembro de 2010

Afinal, o governador civil de Vila Real, Alexandre Chaves, não sabia do que falava quando, na semana passada, disse que a Linha do Corgo deveria abrir ainda este ano.

"Seria impossível reabrir tão cedo", garantiu ontem, na presença do próprio governador civil, a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, logo após ter anunciado que aquela linha só deverá voltar a receber o comboio em Setembro de 2010. Ou seja, daqui a um ano e meio. Ainda assim, mais cedo do que a Linha do Tâmega, cujos trabalhos de reabilitação deverão demorar dois anos.

A governante, que se reuniu, de manhã, em Amarante e, à tarde, em Vila Real com autarcas e outros responsáveis regionais, anunciou ainda o lançamento, até ao final do próximo mês de Junho, da empreitada de electrificação do troço Caíde/Marco da Linha do Douro, no montante de 70 milhões de euros. A electrificação do troço Marco/Régua, essencial para tornar o comboio da Linha do Douro competitivo, não está ainda calendarizada (o projecto de execução está a ser feito).

Ana Paula Vitorino justificou os prazos alargados para a reabilitação das Linha do Corgo e do Tâmega com a natureza dos trabalhos que é necessário fazer. "Vai ser feita uma reabilitação quase total das linhas", afirmou. Irão ser substituídos os carris, travessas, balastro e fixações e realizadas intervenções em vertentes, muros, taludes, drenagem e passagens de nível. A Refer tenciona investir 15,3 milhões de euros na Linha do Tâmega e 27,3 milhões na Linha do Corgo.

Algumas dezenas de populares do vale do Corgo deslocaram-se ontem a Vila Real, mas acabaram por desmobilizar mal foram informados da data prevista para a reabertura da linha. Nem mesmo a falta de informação prévia dos utentes animou os ânimos.

Ana Paula Vitorino explicou que tomou a decisão de encerrar as duas linhas no passado dia 24, após ter recebido nesse mesmo dia um relatório que apontava para a possibilidade de poderem ocorrer acidentes devido ao mau estado das vias. A governante diz ter levado em conta a opinião de peritos suíços habituados a lidar com linhas de montanha.

42,6 milhões de euros é quanto a Refer tenciona investir na recuperação das linhas n

Pedro Garcias

sábado, 4 de abril de 2009

Ponte Chelas-Barreiro não convence (Expresso Economia, 04 Abr 2009, Page 23)


Ponte Chelas-Barreiro não convence

Expresso Economia
04 Abr 2009

Mário Lino vai avançar com a Terceira Travessia do Tejo (TTT) entre Chelas e o Barreiro e com o túnel ferroviário que atravessará esta cidade ribeirinha, apesar de estes projectos continuarem a ser criticados. “Foi tudo estudado pelo Laboratório...leia mais...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Linha do Tâmega encerrada para obras

Com a devida vénia transcreve-se a notícia de 31 de Março publicada pelo Público referente à reunião da Secretária de Estado com as autarquias ainda servidas por esta linha férrea entretanto encerrada por alegados motivos de segurança.


Secretária de Estado dos Transportes

Linha do Tâmega encerra dois anos para obras

A linha do Tâmega, que tem a circulação de comboios suspensa desde 25 de Março por razões de segurança, vai estar encerrada para obras de requalificação durante dois anos, anunciou hoje a secretária de Estado dos Transportes.

Ana Paula Vitorino, que se reuniu hoje em Amarante com os autarcas de Amarante e Marco de Canaveses e presidentes das juntas de freguesia servidas pela linha férrea, reafirmou, com base no relatório que lhe foi entregue na semana passada pela Refer, que a linha - 12 quilómetros de via férrea entre Livração, na linha do Douro e Amarante - não tinha condições de segurança para se manter aberta.

"Os carris e as travessas estão em profundo estado de degradação", frisou. "Dentro de quatro meses teremos a obra a iniciar e a estimativa que temos de suspensão do serviço é de cerca de dois anos", afirmou a secretária de Estado, que adiantou que a Refer vai tentar encurtar aquele prazo.

"Temos que pôr uma linha capaz, segura e que quando reabrir deve ser uma linha com melhor serviço e melhor coordenação com os comboios que vão para o Porto e ainda com comboios mais confortáveis", assegurou Ana Paula Vitorino.

Algumas dezenas de pessoas das freguesias servidas pela linha ferroviária do Tâmega manifestaram-se hoje em Amarante à chegada da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Os populares queixam-se, sobretudo, de "não terem sido avisados" da suspensão da circulação dos comboios e desconfiam que o Governo pretenda encerrar a linha férrea "definitivamente".n

PÚBLICO, Lusa

Não estando em causa as conclusões do relatório o mesmo vem apenas tornar pública a incompetência da gestão da infraestrutura ferroviária nos últimos anos e especialmente pôr em relevo os efeitos da decisão do ministro da tutela que levou a uma redução drástica dos montantes disponíveis e usados pela REFER para a manutenção em condições de operação e segurança da infraestrutura a seu cargo e responsabilidade.

Ressalta que o facto de não se manter a manutenção da infraestrutura no nível conveniente acrescida de não se efectuar outro tipo de intervenções que o decurso dos anos impõe regularmente, afim de se obter um equilíbrio contabilístico só poderia conduzir a uma situação insustentável em termos técnicos.

Tenhamos a esperança que os previstos 730 dias, para uma infraestrutura de 13km que é que o resta da linha do Tâmega, sejam suficientes pois teremos que contar que, na melhor das hipóteses os próximos 120 dias vão ser usados para fazer os estudos, aprovar os trabalhos e efectuar o caderno de encargos do concurso a abrir. De seguida, decorrerá um período de 180 dias até que todas as demarches do concurso estejam cumpridas e iniciem-se os trabalhos verdadeiramente.

Ou sejam os próximos 300 dias nada sucederá no terreno restando 430 dias para tal tarefa.

Haja esperança!!!!