domingo, 14 de novembro de 2010

CP Carga Ano 2010

Com a devida vénia transcreve-se um artigo do semanário SOL:

SOL Edição nº 219 12 Novembro 2010 CONFIDENCIAL

CP Carga revê metas do transporte de mercadorias em baixa para 2010

A CP Carga baixou em 2% os seus objectivos no transporte de mercadorias para este ano, disse ao SOL o presidente José Rocha Soares. A queda no transporte de carvão e de minério, que gera a maioria das receitas, é a principal causa.

“O ano de 2011 será fechado com uma actividade na ordem das 9.3 milhões de toneladas, cerca de 2% abaixo do planeado [9.5 milhões de toneladas]”, admitiu o chairman.

De acordo com José Rocha Soares, a empresa dedicada ao transporte ferroviário de mercadorias regista “uma redução não planeada do transporte de carvão e de minério, por menor consumo, na ordem das 700 mil toneladas”.

Contudo, este tem sido um ano de crescimento para a empresa, que ‘nasceu’ a 1 de Agosto de 2009, após uma cisão com a CP – Comboios de Portugal.

Tanto o tráfego internacional como o transporte de mercadorias em território nacional têm registado uma subida contínua.

“No transporte internacional estamos a registar um crescimento na ordem dos 78% relativamente a 2009, sendo que nos próximos cinco anos a evolução média deverá situar-se num crescimento anual entre os 15% e os 20%”, explica.

“No plano nacional regista-se um crescimento na ordem dos 5%, estando previsto para os próximos cinco anos um crescimento entre os 10% e os 15%”.

A principal contribuição vem do aumento de 1.5 milhões de toneladas provenientes do transporte de contentores, de produtos siderúrgicos e da fileira florestal.

De modo a reforçar o seu crescimento a empresa pública ‘virou-se’ para o Mar, tendo acabado de celebrar um acordo com a Administração do Porto de Lisboa. O objectivo de Rocha Soares é obter um crescimento anual de 20% a 30 nos movimentos de e para o Porto de Lisboa.

As perspectivas de futuro favorecem a estimativa da obtenção de lucros em 2013.

“A CP Carga parte com optimismo para os próximos anos, fundado no reconhecimento favorável dos nossos clientes”, refere Rocha Soares.

Até os lucros chegarem, a CP Carga abrirá a sua estrutura a capitais privados, tal como está previsto pelo Governo.

“Estamos a implementar um modelo baseado em critérios de gestão privada”, admite Rocha Soares.

Frederico Pinheiro

domingo, 7 de novembro de 2010

Velocidade: Paga-se ou não ?

Já desde o século XIX, quando começou a aventura ferroviária, que se instalou o conceito de que uma viagem normal tem um preço, mas se pretendemos que a mesma seja feita de forma mais veloz, RÁPIDOS ou EXPRESSOS, há que pagar mais por essa viagem menos demorada do que a normal.

CARTAS DE LOS LECTORES

Odisea en el tren Arco

M. FERNÁNDEZ - Barcelona - 07/11/2010

Por necesidad, he tenido que viajar de Sevilla a Barcelona en el tren diurno Arco. La verdad es que no podía imaginar la odisea de viajar en ese tren. Se tarda 12 horas y 30 minutos. Hace 29 años que llegué a Barcelona en ese mismo tren (Torre del Oro se llamaba por entonces) y tardaba 12 horas. Hoy, 29 años más tarde, te regalan 30 minutos y algún retraso más, que ya es el colmo. El hecho de tener que hacer maniobras en Córdoba, Linares, Alcázar y Valencia y haberle aumentado el número de paradas hace interminable el viaje.

Comprendo que yo podía haber cogido el AVE y hacer el viaje en cinco horas y media, aunque su precio es de 139,10 euros en lugar de 62,40 euros, que vale el Arco, pero los viajeros que lo hacen hasta Valencia, Castellón, Amposta-Tortosa o Salou no tienen esta alternativa. Hoy un tren de larga distancia no debe tardar tanto y debería modernizarse, porque los vagones son antiquísimos.

La Vanguardia