sábado, 5 de setembro de 2009

Património Ferroviário II

Primeiro ponto quando se fala de património ferroviário a conservar é o que deve ser preservado.

Na realidade as empresas que o possuem para exploração, quando a mesma deixa de ser interessante, passam a ter um conjunto por vezes imenso de peças de património e as mesmas não estão interessadas em conservá-lo pois para isso têm que dispôr de espaços onde o ter e custos de manutenção mínima.

Também não é necessário preservar toda uma série de elementos iguais. Portanto há que definir quantos e quais!

Esta tarefa por vezes não é fácil, pois todos gostaríamos de conservar tudo, e especialmente se existe a possibilidade de conservar vários ou existe mais do que um elemento com razões para tentar a sua conservação em Património.

Se estivermos num país com várias estruturas destinadas ao património e várias associações, clubes ou grupos de interessados capazes de auxiliar nas tarefas de conservação e gestão do património, o desiderato é fácil.

O património será conservado pelos que por várias razões têm essa "obrigação" e promovida a sua gestão para o aproveitamento junto da sociedade.

Se estivermos num país onde tudo e todos apenas têm como missão exigir que seja feito por outrém, então decerto que não será conservado nem aproveitado para a sociedade esse mesmo património.

E aqui a dimensão geográfica é o elemento de somenos importância!